O Estado – Os postulantes a cargos eletivos para 2016 têm somente este mês de setembro para definir os rumos partidários que irão seguir. No fim de agosto, pelo menos três legendas definiram suas estratégias com o ingresso de nomes que provavelmente disputarão o pleito municipal. Outros partidos ainda negociam e conversam sobre os caminhos que irão seguir.
Até o dia 2 de outubro, quem pretende ser candidato a mandato eletivo no próximo ano deverá se filiar a um partido político. Depois dessa data, qualquer filiação passa a não valer para as eleições de 2016.
No fim do último mês, legendas como PDT e PSB já anunciaram os rumos que irão seguir para o próximo ano. O PDT teve mais destaque porque conseguiu de uma só vez filiar 17 prefeitos sendo que pelo menos 15 podem disputar a reeleição em 2016.
Se tornaram pedetistas os prefeitos Edivaldo Júnior (São Luís), Gil Cutrim (São José de Ribamar), Léo Coutinho (Caxias) e Chico Gomes (Viana) além de outros 13 prefeitos. Entre os principais nomes que se filiaram ao PDT, Edivaldo Júnior, Léo Coutinho e Chico Gomes podem ser candidatos a reeleição.
Além do PDT, o PSB também deu passos a frente em relação aos demais partidos. Mesmo sem anunciar grandes adesões à legenda – pelo contrário, o partido perdeu quadros como o vereador de São Luís Osmar Filho que também foi para o PDT – a sigla anunciou duas pré-candidaturas a Prefeitura de São Luís.
O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Bira do Pindaré, e o senador Roberto Rocha se anunciaram em evento do partido como postulantes ao comando da capital.
Fora essas duas legendas, as demais ainda se organizam e esperam o fim do prazo de filiações e troca de domicílio eleitoral para anunciar os rumos que serão seguidos em 2016. O PSDB – cuja determinação da direção nacional é pela candidatura própria em todas as capitais brasileiras – espera o fim do prazo de troca de domicílio (também 2 de outubro) para saber se o ex-secretário Luis Fernando Silva irá ou não ser candidato em São Luís ou ficará mesmo na disputa em São José de Ribamar.
Com o fim do prazo, caso Luis Fernando escolha Ribamar e não a capital, os tucanos ainda discutirão quem poderá ser o candidato. De acordo com a assessoria do presidente do PSDB no Maranhão, Carlos Brandão, em São Luís podem ser candidatos o ex-deputado Pinto Itamaraty, o secretário Neto Evangelista, o deputado federal João Castelo e até o deputado estadual Sérgio Frota.
No caso de Castelo, ele também entra na regra do prazo de filiação já que o deputado já havia anunciado que até o período para filiações o PSDB não garantisse que ele seria candidato a prefeito, o parlamentar deixaria o ninho tucano para se filiar em uma sigla que garanta o espaço que ele precisa para se candidatar.
Sobre as filiações e pré-candidaturas, Carlos Brandão disse que o PSDB está defendendo candidatura própria em todo o Maranhão e não somente em São Luís e Imperatriz.
“O PSDB defende candidatura própria em todos os municípios do Maranhão, sem exceção”, disse Brandão.
Outro partido que também ainda define rumos e poderá sofrer mudanças até o fim do período de filiações e troca de domicílio é o PMDB. Nesse partido, a personagem principal é o ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad.
Murad aguarda o posicionamento do PMDB também até o fim deste mês para definir se fica ou não na legenda. Segundo Murad, a candidatura dele é certa e se o PMDB assim não concordar, ele se filiará a outro partido.
“Minha decisão de ser candidato é definitiva. Esperarei uma posição oficial do PMDB até o final do prazo legal”, disse Murad.